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O futuro do hidrogénio verde na Europa passa por Espanha e Portugal. Até a Alemanha é clara

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Desde o início da invasão da Ucrânia, o Kremlin tem instrumentalizado o gás natural com o objetivo de enfraquecer a UE, ciente da dependência da União deste hidrocarboneto de origem russa. Como consequência, os 27 decidiram se desvincular energeticamente da Rússia, buscando alternativas como o uso de gás natural liquefeito de outros países e a aceleração da transição energética.

As duas alternativas juntam-se no gasoduto H2Med, também conhecido por Corredor Verde do Mediterrâneo ou BarMar, que ligará Portugal, Espanha e França, que transportará hidrogénio verde e, tecnicamente, terá também capacidade para transportar gás. Por outro lado, neste fim de semana o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz anunciaram que a Alemanha estava se juntando ao projeto.

Alemanha receberá hidrogênio verde. No passado domingo, celebrou-se em Paris o 60.º aniversário do Tratado do Eliseu, através do qual a França e a Alemanha estabeleceram as bases de uma nova relação baseada na cooperação, pondo fim a séculos de rivalidade. Em ato realizado na Universidade de Sorbonne, que contou com a participação de Macron e Scholz, o presidente francês comunicado que tinham decidido “alargar o projeto H2Med que, graças a financiamento da UE, liga Portugal, Espanha e França (…) à Alemanha, que será parceira nesta estratégia de infraestruturas de hidrogénio”.

Desenvolva transporte de hidrogênio verde. Por sua vez, Scholz expressou sua satisfação com a inclusão do país alemão no projeto H2Med, inicialmente chamado de Corredor Verde Mediterrâneo, e indiano que era um “bom projeto para o futuro”. Além disso, em sua declaração conjunta publicada pelo Elísio ambos líderes reafirmação us compromisso para construir “una colunam vertebral europeia para el transporte de hidrógeno a través de Europa”, mediante el desarrolho de las “infraestruturas de hidrógeno nacionalizes y translacional”, saí como para “estender y reforçar la red eléctrica de la União Europeia”.

Sanchez empina o peito. Após o anúncio feito por Macron e Scholz, Pedro Sánchez escreveu um twittar mostrando sua satisfação pela incorporação da Alemanha ao projeto H2Med. Segundo o Presidente do Governo, a inclusão do país alemão “reforça definitivamente a sua dimensão pan-europeia” e supõe “uma nova solução ibérica, e já há duas, a favor da soberania energética europeia”.

Dupla meta cumprida. A satisfação do executivo espanhol também foi expressa em comunicado divulgado pela a Moncloa naquele mesmo domingo. Nela, o governo aponta que com a incorporação da Alemanha é possível reforçar a segurança energética e a autonomia da UE, bem como colocar a Espanha “na liderança da corrida pela transição energética, liderando o desenvolvimento das energias renováveis energias, com vocação também para ser referência em hidrogênio”.

Espanha, ‘hub’ europeu de energia verde. Sobre esta dimensão pan-europeia da H2Med, o texto refere que o nosso país está “pela primeira vez na história, em condições de se tornar um ‘hub’ líder em energia verde” que envia esta energia da Península Ibérica para os países centrais e Norte da Europa.

Mais inovação e criação de emprego. Nesse sentido, o liberar do Governo sublinha também as palavras de Teresa Ribera, Vice-Presidente do Governo e Ministra da Transição Ecológica, sobre a utilização do hidrogénio verde. Segundo o ministro, este tipo de hidrogénio, obtido através de um processo de eletrólise da água, pode potenciar a inovação, a criação de emprego e desenvolver a cadeia de valor industrial da economia espanhola.

A indústria espanhola vai primeiro. Por outro lado, o Ministério da Transição Ecológica postou um vídeo em sua conta no Twitter celebrando o interesse da Alemanha na H2Med. Nela, Teresa Ribera salientou que o hidrogénio verde servirá, antes de mais, para satisfazer as necessidades industriais da Península, podendo depois ser exportado para o norte da Europa.

A entrada em funcionamento do H2Med está prevista para 2030, o que significa que, a partir desse ano, Espanha poderá exportar o seu excedente de hidrogénio verde para a Alemanha, bem como para outros países europeus.

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