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A tecnologia e os dispositivos que nos permitem saltar para outro nível na luta contra a doença de Alzheimer

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Embora seja fácil esquecê-lo, há aspectos da vida que têm melhorado progressivamente nas últimas décadas. A expectativa de vida é geralmente uma daquelas métricas que lentamente e com relativamente poucas exceções. Mas quão pouco adianta viver mais se não vivermos melhor, a humanidade teve que começar uma batalha diferente: uma luta contra doenças como o Alzheimer. E a tecnologia é uma das nossas grandes aliadas.

O Alzheimer é um tipo de doença neurodegenerativa caracterizada por causar o cérebro atrofia ou encolhe. É a forma mais comum de demência e, apesar disso, sabemos muito pouco sobre esse distúrbio, a ponto de ainda hoje não sabermos o que o causa.

Sabemos com certo grau de certeza que esse distúrbio está relacionado ao acúmulo das chamadas placas. essas placas São acúmulos de moléculas chamadas beta-amilóides, formadas a partir de proteínas presentes nos tecidos dos neurônios.

há alguns Fatores de risco que têm associado ao Alzheimer como ser do sexo feminino, presença de problemas cardiovasculares com colesterol alto ou história de trauma craniana, mas não sabemos a origem da doença nem como ela se desencadeia em nosso organismo.

Um dos problemas enfrentados pelos especialistas em Alzheimer é, além disso, seu diagnóstico. Hoje isso é feito essencialmente através de testes que verificam certos sintomas, descartando que os sintomas associados à demência não sejam causados ​​por outras formas de demência. Essencialmente é um diagnóstico por exclusão, e é somente através da autópsia que o diagnóstico pode ser confirmado.

O diagnóstico precoce é fundamental não apenas para garantir que os pacientes recebam cuidados adequados, mas também para prevenir o declínio cognitivo antes que ele ocorra. Uma deterioração cognitiva que, até onde sabemos, não tem volta.

É por isso que criar testes precisos e menos invasivos acaba sendo tão importante. Os avanços nessa área ainda são tímidos. Há alguns meses soubemos de um teste que prometia identificar biomarcadores ligados ao acúmulo de beta-amilóides mais de uma década antes do início dos sintomas associados à doença. Uma tecnologia promissora, mas ainda com um longo caminho a percorrer antes que possa ser implementada.

Como o Alzheimer deixa uma marca visível na fisiologia do nosso cérebro, há quem procure mecanismos para observar diretamente essas marcas em nosso cérebro além de testes como varreduras e ressonâncias magnético. Os avanços tecnológicos podem um dia nos permitir “ver” melhor o interior do nosso cérebro para melhor entendê-lo.

À medida que buscamos uma fórmula para entender melhor a doença e criar caminhos para seu diagnóstico e cura, As novas tecnologias podem ajudar em duas frentes: retardar o aparecimento e agravamento dos sintomas e ajudar os pacientes (e seu ambiente) no seu dia a dia.

Neste último aspecto, destacam-se as tecnologias assistivas. O objetivo dessas tecnologias é ajudar as pessoas com doença de Alzheimer (ou outras demências) a manter ou melhorar sua capacidade de funcionamento na vida diária.

Neste contexto, algumas tecnologias já podem ser consideradas parte da vida cotidiana de pessoas com Alzheimer e outras doenças degenerativas. Um exemplo disso são os sistemas de teleassistência. Esses sistemas vão além de um mecanismo para emergências e se tornaram uma gama de ferramentas para conectar as pessoas com seu ambiente.

Já temos o maior estudo genético já realizado sobre a doença de Alzheimer. E estamos um passo mais perto de curá-lo

Uma área em que essas tecnologias estão sendo implementadas é a teleassistência. O que pode começar por ser um sistema para permitir a comunicação entre os idosos (quer sofram de demência ou não) e uma rede de ajuda.

Um exemplo de projeto lançado nesse contexto é o uso de sensores acompanhar os movimentos das pessoas dentro de casa. Esses sensores podem incluir, por exemplo, sensores de pressão nos assentos para alertar a pessoa se ela estiver inativa por muito tempo ou se estiver faltando uma refeição; ou sensores nas portas que podem avisar os cuidadores caso um paciente possa sair de casa sem companhia.

O objetivo é dar um pouco mais de tranquilidade aos cuidadores informais, geralmente os parentes do paciente. Medidas como essas, é claro, exigem autorizações especiais dos próprios pacientes, como aponta Iñigo Mijangos, chefe do serviço de teleatendimento de Euskadi, BetiON, serviço que testou essa tecnologia em um projeto piloto.

Dentro desta categoria de tecnologias do dia-a-dia também encontramos tecnologias assistivas inteligentes. Uma versão automatizada desses adereços. Essas tecnologias podem cumprir várias funções mais específicas ou mais genéricas.

O assistentes inteligentes para pessoas com Alzheimer pode ser visto como versões acessíveis e mais focadas em recursos de assistentes domésticos que está em muitos lares hoje. Esses participantes eles podem ajudar seus usuários a se lembrarem de eventos, desde tomar café da manhã até tomar remédios (para os últimos também existem caixas de remédios automatizadas).

Estas tecnologias podem, naturalmente, ser utilizadas para comunicar com os cuidadores (tanto formais como informais), podendo, como é o caso das ferramentas utilizadas pelos sistemas de teleassistência, dar-lhes a conhecer a qualquer momento onde se encontra o seu familiar ou o seu estado.

Esses assistentes podem ter outros dispositivoscomo os citados acima, para ajudar a encontrar a pessoa em caso de risco de perda, verifique se ela se alimentou bem e para manter uma atividade diária adequada ou tome os remédios na hora.

Quando se trata de tratar a doença de Alzheimer, tentar parar a deterioração cognitiva é uma das poucas opções disponíveis para retardar ao máximo a progressão da doença. É por isso que a memória está no foco de estratégias para interromper a deterioração cognitiva associada. E as tecnologias podem nos ajudar nessa missão.

Também aqui podemos encontrar toda uma gama entre tecnologias perfeitamente ao nosso alcance e os mais futuristas ainda em estágios muito iniciais de seu desenvolvimento. Incentivar memórias pode ser tão simples quanto usar projetores e porta-retratos digitais que mostram imagens e memórias que estimulam memórias.

Às vezes, basta simplesmente tornar as tecnologias estabelecidas mais acessíveis. Manter as pessoas em contato com seus entes queridos pode ajudar a retardar a deterioração associada à doença de Alzheimer dessa maneira. E aliás para combater o sentimento de solidão tantas vezes associado à idade avançada.

A possibilidade de usar implantes cerebrais prevenir a deterioração cognitiva ou reduzir seu impacto é uma das grandes promessas para o futuro. As ideias a esse respeito variam desde o uso desses implantes como discos rígidos implantados até a estimulação cerebral profunda.

O estimulação cerebral profunda (DBS) é uma ferramenta ainda em desenvolvimento que se mostra promissora no combate não apenas ao Alzheimer, mas também a outras doenças degenerativas do sistema nervoso, como o Parkinson. A tecnologia é baseada no uso de pequenos eletrodos ligados a certas áreas do cérebro. Os eletrodos enviam pequenos impulsos elétricos para ativar as regiões afetadas do cérebro conforme necessário.

Tecnologia sim, mas mais humana

Seja qual for o seu objetivo, é claro que as novas tecnologias devem ter o paciente e seu ambiente no centro. O fato de que a doença de Alzheimer geralmente se manifesta em idades avançadas, juntamente com o fato de que afeta fortemente nossas habilidades cognitivas, torna a acessibilidade duplamente importante.

Criar tecnologias avançadas que são ao mesmo tempo simples de usar é uma chave para todas essas ferramentas a serem usadas por pacientes e familiares. “Os projetos tecnológicos buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas, mas às vezes a perspectiva humana não é levada em conta. Às vezes, os desenvolvedores se concentram demais na funcionalidade de um produto e não consideram as necessidades e desejos dos usuários que vão usar essa tecnologia”, explicam do Confederação Espanhola de Alzheimer (CEF).

A solução é envolver os usuários “em todas as etapas do processo”, dizem eles no CEAFA. “e contar com suas necessidades, desejos, preferências, habilidades e limitações.”

Alzheimer significa mais da metade dos casos de demência. Na Espanha cerca de 800.000 pessoas sofrem desta doença de acordo com os dados da Sociedade Espanhola de Neurologia (SEN).

Globalmente, estima-se que o número de pessoas com esta doença dobra a cada 20 anos e de acordo dados do ministério da saúde Uma tendência semelhante pode ser esperada em nível estadual, com cerca de dois milhões de pessoas diagnosticadas até 2050. Como se isso não bastasse, especialistas acreditam que cerca de 30% dos casos permanecem sem diagnóstico.

O caminho para acabar com esta doença não é fácil. Muitos dos tratamentos destinados a combatê-la não conseguem passar das fases pré-clínicas e são de pouca utilidade em humanos. Avanços na compreensão da doença também podem sofrer retrocessos.

Tivemos um exemplo disso há poucos meses, quando descobriu uma série de erros em uma obra que havia sido fundamental nos últimos 15 anos de estudos da doença. Mesmo que o desastre neste caso não tenha sido total, será necessário alocar inúmeros recursos para avaliar os danos e reavaliar dezenas ou centenas de estudos, com a consequente perda de recursos e tempo tão limitados no mundo da medicina pesquisar.

Outro exemplo mais recente é o de lecanemab e Donanebe, alguns dos medicamentos mais promissores dos últimos tempos na luta contra esta doença. Esses medicamentos chegaram à fase de ensaios clínicos, mas estudos recentes observaram que o consumo desses tratamentos estava ligado a uma perda de volume cerebral.

Apesar disso, o futuro convida ao otimismo. Mesmo que não sejamos capazes de erradicar esta doença, qualquer avanço que sirva para tornar a vida mais fácil e mais digna de ser vivida às pessoas acometidas por esta doença, sejam elas pacientes ou parentes e parentes, terá valido a pena o esforço.

 

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