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À medida que o metaverso se torna regular, Zuckerberg agora quer que o WhatsApp e o Messenger contribuam para a receita do Meta

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Mark Zuckerberg continua acreditando que o metaverso será a próxima evolução das redes sociais, onde os usuários passarão grande parte do tempo interagindo, aprendendo, se divertindo e jogando. Porém, este ambicioso projeto necessita de tecnologias que ainda não existem e, caso sua chegada seja um sucesso, será rentável a longo prazo.

A aposta no metaverso é enorme. A Meta dedicou cerca de 20% de seu orçamento para cimentá-la, porém, como reconheceu Zuckerberg, teremos que esperar anos até que esta divisão pare de jogar números para o vermelho. A salvação da empresa para continuar crescendo nesses tempos difíceis parece estar em dois de seus aplicativos mais maduros: WhatsApp e Messenger.

Zuckerberg vai apostar em mensagens comerciais

Mensageiro e WhatsApp, apesar de ter mais de 900 e 2.000 milhões de usuários, respectivamente, têm pouca relevância para saldos Meta, mas isso pode mudar em breve. Após a demissão histórica de 11.000 trabalhadores, Zuckerberg se reuniu com parte de sua equipe de trabalho e descreveu os aplicativos mencionados como “o próximo grande pilar do nosso negócio”, de acordo com a Reuters.

Como vimos, a força econômica da Meta vem há muito tempo de seu negócio de anúncios alimentado por anúncios nos sites e aplicativos móveis do Facebook e Instagram. Embora os rendimentos desta área diminuiu 4% no terceiro trimestre de 2022 eles se traduziram em 27.237 milhões de dólares, uma quantia impressionante e difícil de alcançar por outras divisões.

Então, como o CEO da Meta pretende tirar o WhatsApp e o Messenger de um lugar modesto nos balanços da empresa? A resposta, segundo comentários vistos pela Reuters, é monetizá-los.. Zuckerberg não dá detalhes sobre a estratégia exata para isso, mas garante que já estão trabalhando para atingir esse ambicioso objetivo.

De acordo com o Business of Apps, o WhatsApp Business teria gerado uma receita de 790 milhões de dólares em todo o ano de 2021. Isso é uma aproximação porque desde aquele ano a empresa dividiu seus resultados financeiros em dois grupos. Family of Applications (FoA), que inclui Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp, e Reality Labs (RL), que inclui seus negócios de realidade aumentada e virtual.

Resta saber, então, quais mudanças Zuckerberg tem em mente para aumentar as receitas do Messenger e do WhatsApp. Neste último caso, a empresa é trabalhando para transformar o aplicativo em uma espécie de “superapp”. Em alguns países já oferece uma experiência de compra completa, permite comprar passagens do Metrô e até pagar direto do app com o WhatsApp Pay.

Outro recurso a caminho é uma assinatura paga com recursos avançados para clientes corporativos. Estes já têm de pagar após ultrapassar um limite de mensagens enviadas, mas em breve terão de subscrever o WhatsApp Premium, aceder a links personalizados e ter mais dispositivos conectados. Ainda não sabemos o preço da assinatura.

As funções mencionadas estão disponíveis em grandes mercados, mas em poucos países. Se o Gol decidir expandi-los para outras regiões isso pode ajudar a aumentar sua receita. Para já, resta-nos esperar para ver como evoluirá esta estratégia, mas é certo que, para já, o WhatsApp e o Messenger vão contribuir mais para as receitas da empresa do que o metaverso promovido.

Meta e Twitter têm outro problema, além dos óbvios: a motivação de seus funcionários

Vale ressaltar que, embora não haja nenhum escândalo que derrube Zuckerberg e tenha grande poder dentro da empresa, Meta deve agradar seus Conselho Administrativo e aos seus acionistas. Como? Crescer e ganhar dinheiro a cada trimestre, objetivos que o metaverso, entre outros fatores, está dificultando bastante. Não estamos diante de uma empresa como o Twitter, cujo controle e responsabilidade recai sobre seu proprietário, Elon Musk.

 

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